domingo, 13 de dezembro de 2009

Cecelia Ahern

Gosto de caracterizar Cecelia Ahern como uma escritora de sonhos...
Cada livro que leio dela, é como um sonho misterioso estivesse a ser contado... Gosto dos finais dela... Na capacidade que consegue colocar ao leitor de sonhar com as persnagens...

Cada livro dela parece um filme... Claro, o P.S. I Love You foi mesmo levado para os cinemas... Mas penso que o filme não faz justiça ao livro... Fiquei desiludida ao ver o filme...

Recomendo a leitura do livro:
"Para sempre, Talvez"


"Um lugar chamado Aqui"


E aproveito para também deixar uma pequena biografia da escritora:

Cecelia Ahern é filha do atual Taoiseach irlandês, Bertie Ahern. É formada em jornalismo e multimídia pelo Griffith College Dublin. Sua irmã mais velha, Georgina Ahern, é casada com Nicky Byrne, da banda pop irlandesa Westlife.

Em 2000, Cecelia fazia parte do grupo pop Shimma, que terminou em terceiro lugar na final irlandesa do Festival Eurovisão da Canção.

Aos vinte e um anos, seu primeiro romance, PS. Eu Te Amo, tornou-se o bestseller mais vendido na Irlanda (por 19 semanas), Reino Unido, EUA, Alemanha e Holanda. O livro está sendo adaptado para o cinema, em produção dirigida por Richard LaGravenese, com lançamento previsto para dezembro de 2007. Seu segundo livro, Onde Terminam os Arco-íris foi o vencedor do CORINE Award alemão. Cecília tem também contribuído escrevendo contos em livros editados por organizações beneficentes sem fins lucrativos.


Romances
P.S. Eu Te Amo 2004 (em Portugal, P.S. - Eu Amo-te; no original, PS, I Love You)
Onde Terminam os Arco-íris 2005(em Portugal, Para Sempre, Talvez; no original, Where Rainbows End; nos EUA, Rosie Dunne ou Love, Rosie)
Se Me Pudesses Ver Agora 2005 (no original, If You Could See Me Now; nos EUA, A Silver Lining)
Mrs. Whippy2006
Um lugar chamado Aqui2006 (no original, A place called here)


Contos
Next Stop: Table For Two em "Short and Sweet", 2005
24 Minutes em "Moments", 2004
The Calling em "Irish Girls Are Back In Town", 2005
The End em "Girls' Night In / Ladies' Night", 2006

Tempo que leva tempo para conseguir perder tempo

Ai que este meu mundo rosa anda um turbilhão de sentimentos, de correrias, de vida... Acho que chamam viver a este corre corre e aos altos e baixos...

Não tenho passado pelos melhores momentos da minha vida mas também não tenho andado pelos piores... pena não haver um rosa transparente... ou neutro, pois sinto-me assim...

Quero manter o controlo mas nem tudo tem controlo... A minha vida tem vida própria...

Pois bem passo a explicar uma coisa que me deixou com vontade de "libertar" o meu animal feroz que tenho dentro de mim:

"uma fulana, um grupo, eu, e os de mais que me rodeiam, são as personagens.

Quando um grupo de pessoas trabalham convém que todos os membros trabalhem... boca para barulho seria o que eu iria ouvir se aqui estivesse uma grande amiga minha.

Fiquei triste ao ver que a fulana não pensa assim... Mas o grupo tentou falar com ela, visto que eu perco a paciência para ser meiguinha a falar e com delicadeza, chama-la à atenção... Eu ainda tive esperança que resultasse... Mas enfim... Não resultou... Eu voltei a ficar irritada, ainda para mais quando apanhei a fulana em plena mentira... Sim ela teve coragem de mentir descaradamente... E eu que supere isso...

Pronto mas a resolução foi simples... Falamos com a docente responsável, foi explicada a história toda e como resultado: ela vai ser excluída da avaliação deste trabalho... Senti-me bem para ser sincera, foi justo, não gosto de me sentir explorada.

Bem mas agora vem o reverso da moeda... Para os demais que não estão por dentro da história eu sou má cruel e injusta, a fulana é a bonita no filme. Eles ainda nem se deram ao trabalho de verem o que é que se tinha passado pelo nosso lado (o lado do grupo)... Irrita-me este estado de cegueira deles... E alguns ainda se dizem justos..."

Esta foi a minha história mais leve mais fácil de resolver... O resto foi muito pior!!! e ainda vai ser... Situações com as quais vou aprender a lidar, dificuldades que me deixam de rastos...

Quando vou na rua sinto-me transparente... Como se ninguém desse logo pela minha presença... Ontem tive que ir para o Porto, tinha que me sentir fechada no meu mundo... Lá as pessoas passam e não me conseguem ver, não me sentem, não sabem que ser sou eu... Sinto-me fechada no meu mundo de sonho, no meu universo pintado de rosa... Lá é a minha fuga, a minha ilha... Com tanta gente, e tão isolada...