domingo, 13 de dezembro de 2009

Tempo que leva tempo para conseguir perder tempo

Ai que este meu mundo rosa anda um turbilhão de sentimentos, de correrias, de vida... Acho que chamam viver a este corre corre e aos altos e baixos...

Não tenho passado pelos melhores momentos da minha vida mas também não tenho andado pelos piores... pena não haver um rosa transparente... ou neutro, pois sinto-me assim...

Quero manter o controlo mas nem tudo tem controlo... A minha vida tem vida própria...

Pois bem passo a explicar uma coisa que me deixou com vontade de "libertar" o meu animal feroz que tenho dentro de mim:

"uma fulana, um grupo, eu, e os de mais que me rodeiam, são as personagens.

Quando um grupo de pessoas trabalham convém que todos os membros trabalhem... boca para barulho seria o que eu iria ouvir se aqui estivesse uma grande amiga minha.

Fiquei triste ao ver que a fulana não pensa assim... Mas o grupo tentou falar com ela, visto que eu perco a paciência para ser meiguinha a falar e com delicadeza, chama-la à atenção... Eu ainda tive esperança que resultasse... Mas enfim... Não resultou... Eu voltei a ficar irritada, ainda para mais quando apanhei a fulana em plena mentira... Sim ela teve coragem de mentir descaradamente... E eu que supere isso...

Pronto mas a resolução foi simples... Falamos com a docente responsável, foi explicada a história toda e como resultado: ela vai ser excluída da avaliação deste trabalho... Senti-me bem para ser sincera, foi justo, não gosto de me sentir explorada.

Bem mas agora vem o reverso da moeda... Para os demais que não estão por dentro da história eu sou má cruel e injusta, a fulana é a bonita no filme. Eles ainda nem se deram ao trabalho de verem o que é que se tinha passado pelo nosso lado (o lado do grupo)... Irrita-me este estado de cegueira deles... E alguns ainda se dizem justos..."

Esta foi a minha história mais leve mais fácil de resolver... O resto foi muito pior!!! e ainda vai ser... Situações com as quais vou aprender a lidar, dificuldades que me deixam de rastos...

Quando vou na rua sinto-me transparente... Como se ninguém desse logo pela minha presença... Ontem tive que ir para o Porto, tinha que me sentir fechada no meu mundo... Lá as pessoas passam e não me conseguem ver, não me sentem, não sabem que ser sou eu... Sinto-me fechada no meu mundo de sonho, no meu universo pintado de rosa... Lá é a minha fuga, a minha ilha... Com tanta gente, e tão isolada...

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